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Marionetes

Era só mais um dia. Uma dia qualquer da semana, em que três amigos se encontraram para viajar. Não esse tipo de viagem em que você está acostumado a fazer. Mais uma viagem na mente, que desdobra a cada respirada profunda dada em uma lata de tarantela. Não aquela que você usa para fazer sua macarronada. Mas, a que eles usavam para armazenar um pouco de cola, sim, essa mesmo, a cola que você usa para colar o seu sapato.

A juventude é breve, logo ela se vai, e com ela vem as responsabilidades da vida adulta. Mais na quela noite escura, em um terreno utilizado para jogo de futebol, ao som de um violão e ao vento frio que pairava, três amigos se deleitava no cheiro que saia de uma lata, que fazia viajar, para o lugar que imaginar, afim de apenas relaxar a sua mente e ouvir uma bela canção, escrita por Digão o Sol não estava, mas a Lua brilhava, essa era a canção entoada da banda Raimundão.

Eles revesavam a lata a cada música tocada, e a mente maquinava o que seu amigo não esperava era uma grande visão. Se era de Deus não se sabe, mais parecia muito realidade, como se fosse suspenso no espaço, linhas passava por seus membros como uma marionete. Um ser de um lado ria, dizia que eles não sairiam daquela louca condição, do outro lado um outro ser com uma mão apontava para um momento que chegava um grande libertação.