Introdução
"... A linguagem da culpa doentia é dura. Ela é exigente, abusiva, censurada, rejeitadora, acusadora, incriminatória, condenatória, reprovadora e repreensora. É uma linguagem de impaciência e de punição severa. Os cristãos ficam chocados e horrorizados porque falham. A culpa doentia torna-se maior do que a vida. A culpa torna-se a experiência na qual as pessoas sentem que o céu está desabando. Sim, nós de fato nos sentimos culpados pelos nossos pecados, mas a culpa saudável é a que reconhece o malfeito e sem remorso, mas em seguida abraça o perdão oferecido. A culpa saudável concentra-se na percepção de que tudo foi perdoado, de que o erro foi redimido." Brennan MANNING. O Evangelho Mal Trapilho. 2005, p.117-118.
"Todos temos sombras e esqueletos em nossa história pessoal. Mas ouça, há algo maior neste mundo do que nós, e esse algo maior é cheio de graça e misericordia, paciência e inventividade. No momento em que o foco da sua vida muda da sua maldade para a bondade dele, o momento em que a pergunta deixa de ser "O que foi que eu fiz?" e passa a ser "O que ele pode fazer?", a libertação do remorso pode acontecer; milagre dos milagres, você pode perdoar a si mesmo porque está agora perdoado, aceitar a si mesmo porque é agora aceito, e começar a reconstruir os próprios lugares que você uma vez colocou abaixo. Essa graça é o segredo de sermos capazes de perdoar a nós mesmos. Confie nela." Brennan MANNING. O Evangelho Mal Trapilho. 2005, p.118, Apude John R. CLAYPOOL. "Learning to forgive ourselves", em Best sermons 1. San Francisco: Harper & Row, 1988, p. 269.